É preciso se atentar aos tipos de e-commerce, e seus mais variados modelos, antes mesmo de cogitar o lançamento de qualquer loja dentro da internet. É justamente pela falta de conhecimento dessa diversidade que muitos se perdem na hora de escolher.
No momento em que se pretende iniciar um novo empreendimento, é preciso se ater a todos esses pequenos detalhes. Pois nem mesmo a venda de camiseta com gola grossa pode ser feita na web de forma efetiva sem haver consciência do modelo de negócio.
A verdade é que, a depender do público-alvo e do nicho de atuação, podem existir diversas opções para se aderir.
De forma que, quem vai vender diretamente para os pequenos consumidores deve adotar uma postura diferente dos que comercializam para outras empresas, que é ainda diferente de quem vende em parceria com o governo, dentre outros modelos.
No fim das contas, até mesmo uma empresa energia solar precisa saber exatamente para quem vai comercializar, antes de sequer abrir a loja.
Dessa maneira, será abordado neste artigo a necessidade da atuação de um e-commerce, juntamente com os principais tipos de negócios e as suas características mais particulares.
Além disso, também será ilustrado como cada um desses tipos funcionam, para que seja possível definir em qual se encaixa um comércio que deseja vender espelho de vidro para sala, por exemplo.
Qual a real importância do e-commerce?
Os hábitos dos clientes mudaram bastante nos últimos anos. E, atualmente, adquirir algo nunca foi tão fácil. Com uma simples busca nos navegadores da internet, abre-se acesso a diversos sites de lojas onde se pode adquirir produtos e serviços de maneira fácil e segura.
Cada vez mais pessoas estão realizando compras dessa forma e, por isso, não dá para negar a importância do e-commerce para as companhias.
Não é à toa que esse setor segue em amplo crescimento há anos. Conforme aponta uma pesquisa da Ebit/Nielsen, as compras pela internet no país aumentaram quarenta e sete por cento só no primeiro semestre do ano de 2020.
De forma que, apesar de muitas pessoas ainda não terem percebido, o número de vendas de artigos como mini closet planejado também estão, por consequência crescendo bastante em virtude desse aumento, que continua a crescer ao longo dos dias.
Além do mais, um dos pontos que pode ser considerado o principal fator do sucesso dos e-commerces é justamente a potencialização do alcance. Visto que as lojas online podem alcançar muito mais rápido e bem mais facilmente o público-alvo de suas empresas.
O comércio eletrônico rompe limitações geográficas, possibilitando que produtos e serviços sejam vendidos para um determinado público-alvo em qualquer localidade que a empresa desejar.
Na realidade, é possível vender não somente para todo o território nacional, mas também para outros países do mundo afora. Por meio de um bom planejamento logístico, a marca poderá alcançar muito mais pessoas, seja lá onde elas estiverem localizadas.
De artigos de luxo aos itens esportivos, de jóias até uma cortina motorizada horizontal, para quem dispõe de um e-commerce, é possível vender para um cliente até mesmo do outro lado do globo.
Tipos de e-commerce
Como já foi exposto no início deste artigo, é de extrema valia que o empreendedor de primeira viagem, no momento em que se decida por abrir uma loja online, já esteja por dentro dos principais tipos e modelos.
Dessa maneira, não adiantará de nada investir na terceirização recepcionista da sede presencial da empresa, caso não haja o planejamento dos detalhes feitos na internet. De nada servirá tudo perfeito no mundo físico sem o cuidado com o digital.
Por esta razão, antes de iniciar na web, o dono da empresa precisa conhecer os principais modelos de e-commerce. São eles:
- B2B, ou Business to Business;
- B2C, ou Business to Customer;
- C2C, ou Customer to Customer;
- C2B, ou Customer to Business;
- B2G, ou Business to Government;
- C2G, ou Citizen to Government.
É necessário que os empreendedores possuam conhecimento detalhado e se interessem em pesquisar sobre esses modelos de e-commerce para que seu comércio se desenvolva cada vez mais.
Como funcionam os diferentes modelos de e-commerce?
As lojas de comércio eletrônico B2B são aquelas nas quais ambos os participantes nas transações são empresas, isto é, são pessoas jurídicas.
Em geral, elas trabalham com ordens com um grande número de itens, e podem até mesmo exigir uma quantidade mínima de produtos, bem como um valor mínimo por pedido.
Como os clientes sempre são organizações ou empreendedores individuais, há um nível de exigência bem maior em relação ao prazo de entrega e o custo do frete.
Por esta razão, este tipo de comércio deve ter uma grande capacidade de estoque, um setor logístico que seja bem preparado e uma taxa de entrega com valor mais acessível, em comparação com a B2C.
Alguns exemplos de e-commerce B2B são aqueles sites que vendem equipamentos de informática ou materiais de escritório, que também podem atuar como B2C.
Quando se fala em e-commerce, o mais comum é que sejam pensadas primeiro as lojas B2C, em que as vendas acontecem das empresas para os consumidores.
Apesar de já ter sido dito, será muito útil repetir que a atenção a esses detalhes deve ser dada antes mesmo de fazer um investimento em uma empresa terceirização de copa. Se o foco for vender como PJ para pessoa física, o modelo será o B2C.
Esses são sites em que existe um cuidado especial em relação ao conteúdo de cunho informativo e às imagens dos produtos, pois é quando o cliente entende melhor as vantagens e utilidades de um artigo, e não somente as suas especificações.
É justamente aqui que ele fica mais propenso a tomar uma decisão final para a realização de uma compra.
Devido ao mercado absurdamente concorrido desse tipo de negócio, e a depender do nicho em que ele atua, a margem de lucro pode ser baixa, em especial quando se avalia os custos com a logística das operações e a necessidade de fixar preços competitivos.
Ainda que não exista a necessidade de ter uma loja presencial para que esse negócio funcione, existem muitas redes de varejo que oferecem o e-commerce como um canal a mais para a compra.
Elas dão a alternativa para o cliente escolher se prefere realizar uma visita ao estabelecimento ou se ele prefere optar por fazer um pedido de forma mais direta, pelo seu computador, sem a necessidade de se deslocar para comprar.
Já no caso de um comércio eletrônico C2C, existe a possibilidade de os consumidores comercializarem para outros consumidores.
Em geral, isso envolve um e-commerce que possibilita a divulgação dos produtos e faz a ponte das transações em troca de uma taxa que é cobrada dos vendedores.
Trata-se de um espaço também chamado de marketplace, em que as pessoas podem comercializar uma infinidade de tipos distintos de itens, sendo que os mais característicos são itens usados e criações próprias, como roupas, alimentos, artesanato e muito mais.
Pode soar de forma meio estranha em um primeiro momento, mas também existem lojas que proporcionam a troca de bens de pessoa física para o PJ. Costumam ser empresas com modelos inovadores.
Esses negócios possuem o anseio de romper com as formas tradicionais que existem no mercado de comprar e vender produtos ou serviços.
Seria esse o caso de um cliente que publica em uma plataforma específica os seus requisitos e condições preferíveis para uma viagem de férias.
Nesse caso, agências de turismo poderiam achar essa requisição e realizar ofertas para o interessado, que espera receber várias propostas e escolher a mais vantajosa.
Devido a diversas leis e normas que regem uma negociação entre uma companhia e o governo, pode-se considerar o comércio eletrônico que envolve transações desse segmento como do gênero B2G, mais conhecido como Business-to-administration.
No território nacional, por exemplo, para que uma instituição forneça algum tipo de produto ou serviço para o estado, é obrigatório que ela esteja com todos os seus impostos pagos, bem como os tributos trabalhistas.
Além do mais, organizações que trabalham nesses termos precisam estar atentas a editais e possuir um bom entendimento acerca das etapas de uma licitação pública.
Negociações que ocorrem entre os cidadãos e a administração pública também podem ser possíveis, mas dependem mais das medidas de governo eletrônico que possibilitem que as pessoas físicas proponham resultados que contribuam para melhorar a eficiência do estado.
Considerações finais
Como foi possível ver entre o exemplo de e-commerce, até mesmo um porteiro terceirizado pode se tornar empreendedor e escolher um dos nichos em destaque para atuar, da forma mais conveniente para a sua situação de vida profissional.
Dessa forma, através do conhecimento a respeito das diferentes formas de atuar com um comércio eletrônico no atual mercado, é possível fazer a escolha certa e evitar perder tempo e dinheiro, bem como não passar por grandes dores de cabeça.
Esse texto foi originalmente desenvolvido em parceria com a equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.